O primeiro lar temporário... que quase deu muito ruim!

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O ano era 2018. A gente morava numa casa com terreno 5 x 25 metros.

Na época, tínhamos 2 cães: a Lela e o Taz, ambos estrelinhas.

No feriado do dia 21 de abril daquele ano, meu esposo foi visitar uma obra com um cliente e encontrou uma cadela morando na casa.

Tinham colocado até paninho pra ela. Situação clássica de abandono, que alguém tentou ajudar.

Ele voltou para casa, me contou da cachorra e combinamos:

NÃO VAMOS TRAZER ELA. VAMOS LEVAR COMIDA, TIRAR FOTO E TENTAR AJUDAR.

O que aconteceu???

Não era um simples abandono...

A Cathy (como carinhosamente a chamamos - abreviação de catiora) estava prenhe.

Eu tinha misturado um pouco de frango desfiado na ração que levei e ela quase comeu o pote.

Muita fome, magra, prenhe, o inverno estava chegando. Enfiamos a cachorra no carro.

Alguém tinha dúvida que isso ia acontecer?

Ela era vira-lata, mas tinha traços clássico de pitbull. E nós tínhamos 2 cães.

Demos banho, ela era super boazinha. Não teve muito atrito com os cães. Tava indo tudo bem.

Entramos em contato com algumas ongs e não tinha lar disponível para ela. Então decidimos cuidar até os filhotes irem para a doção.

A felicidade e o caos

Meu aniversário de 30 anos se aproximava e no dia 19 de maio resolvi fazer uma festa no local que eu casei.

Para não pegar a estrada, dormimos lá e voltamos no domingo de manhã.

Chegando em casa, o vizinho:

-- Nossa, não sei o que aconteceu, mas seus animais nunca fizeram tanto barulho quanto essa noite!

Ao entrar em casa, encontro uma Lela e um Taz sem entendem nada o que estava acontecendo e uma Cathy desesperada!

Ela conseguiu abrir a porta da cozinha, entrou e pariu 6 lindos filhotes EM CIMA DO SOFÁ!

Mas fala, olha a cara de orgulho dela! E realmente, eles eram lindos!

Nem tudo são mar de rosas

Se tem um coisa que eu aprendi com esse lar temporário, é que não adianta ter apenas espaço.

Os filhotes começaram andar, explorar... e ela numa bela manhã, quase matou o Taz, mordendo ele no pescoço e não soltando.

Foi um momento muito tenso.

Levamos ela para um hotel aquele dia e foi a correria de achar um lar temporário. Os filhotes ainda precisavam de 15 dias com a mãe.

No fim, deu tudo certo. Mas que foi difícil dizer tchau, foi.

Aqui você conhece os filhotes da Cathy, na foto de divulgação para a adoção.

Adote com responsabilidade e, muito importante, castre seus animais. Se não tiver condições, faça vaquinha, peça ajuda, procure ongs, mas castre.

Castração é um ato de amor!

O primeiro lar temporário... que quase deu muito ruim!

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adoção responsável doação de animais Lar temporário

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